sexta-feira, 15 de agosto de 2008


Eu olhava de 15 em 15 minutos o meu celular. Esperando uma mensagem, uma ligação, qualquer notícia dele, de que ele pudesse estar voltando. Mas nada, parece que todas as pessoas do mundo resolveram me telefonar, mas ele não. Dói saber que não vou mais falar com ele. Na verdade, eu poderia, mas sei que não devo. Olhar para ele é colocar o dedo na ferida. Querer voltar a um lugar que não existia mais. Cometemos erros demais, isso nos matou. Nosso modo individualistas de seguir a vida nos colocava frente a frente a cada pequena pedra no caminho, e em vez de retirá-la, brigávamos.
Vou esquecê-lo, isso é fato. Quando? Eu não sei. Espero que logo.


Bruna Berri

Um comentário:

●๋• Dannn ✿ disse...

O grande amor da minha vida, me ligava todos os dias ás 14h00. Quando acabou e seguimos caminhos diferentes, ela em frente... e eu atrás do meu amor perdido, isso me matava, esperava que um dia ela voltasse, e qualquer telefonema perto desse horário tinha um sabor de morango e depois de morte, solidão, tristeza sem fim, o fim mesmo. Demorei muito tempo para me acostumar com isso, e me acostumei, não vou esquecer dela, faz parte do homem que sou, e assim posso amar novamente, assim posso viver. Esquecer é uma questão de querer e não apenas de falar que quer. Falar é só falar, tem um livro do Hermann Hesse que fala sobre isso, "quando queremos algo verdadeiramente, acabamos por conseguir".

Bruna!